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Foi ontem inaugurado o primeiro cibercafé iraquiano, propriedade do Governo do Iraque.
Para os responsáveis iraquianos é uma tentativa de lutar contra o isolamento a que foram votados após o embargo decretado pela ONU em 1991, na sequência da Guerra do Golfo, motivada pela invasão do Kuwait em 2 de Agosto de 1990.
No entanto, os clientes do cibercafé apenas terão acesso a um conjunto de sites previamente escolhidos pelas autoridades governamentais. O ministro dos Transportes e Comunicações, Ahhmed Murtada Ahmed Khalil, em declarações à Associated Press, justificou esta opção como a melhor forma de ''não ofender a moral, a ética e as convicções da religião islâmica''.
Apesar das restrições, a inauguração de um cibercafé é um grande passo para os iraquianos, se pensarmos que está proibida a utilização de antenas parabólicas ou modems e se é necessário pedir uma autorização especial para instalar um simples fax.
O preço por cada hora de utilização é de um dólar (213 escudos), bastante caro, dado que um professor ganha cerca de três dólares (640 escudos) por mês.
No Iraque, todos os órgãos de informação são controlados pelo Estado e o único ISP (Internet Service Provider) é o Ministério da Cultura e da Informação.
Khalil afirmou ainda que iriam abrir mais cibercafés, não só em Bagdad como também noutras cidades iraquianas. Ainda recentemente, Saddam Hussein ordenou a construção de uma Universidade exclusivamente dedicada à tecnologia informática, para que o Iraque esteja a par dos avanços registados nesta área.
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